Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Coordinación de AURORA CUEVAS CERVERÓ
( Universidad Complutense de Madrid )

 

 

Foto:  https://www.march.es/es/coleccion/archivo-fotografico


CELSO EMILIO FERREIRO
[ pseudônimo Stow Kiwotto Lumen ]

(  Espanha  )

 

Celso Emilio Ferreiro Míguez foi um escritor galego.

1912 - Celso Emilio Ferreiro nasceu a 4 de Janeiro em Celanova (Ourense) - ESPANHA.

1919-1929 - Estuda com Escolapios no mosteiro de San Salvador de Celanova.

1932 - Fundou as "Mocedades Galeguistas" do distrito de Celanova com o amigo Xosé Velo.

1936 - O governador civil nomeia-o representante das Mocedades Galeguistas na corporação da Frente Popular de Celanova, mas Celso Emilio renuncia ao cargo de vereador.

1939 - Terminada a guerra, regressa a Celanova, onde obtém o grau de bacharel. Dá aula com Xosé Velo em sua aldeia, e passa a estudar Direito e Magistério por conta própria.

1940 - Presta concurso público, obtendo primeiro o cargo de secretário e, posteriormente, chefe de justiça do Gabinete de Preços, onde trabalhou até 1950.

1941- Publica seu livro de poemas em espanhol  Al aire de tu vuelo .

1949-1950 - Em Outubro de 1949 é qualificado como Solicitador dos Tribunais, e em Setembro de 1950 vai para Vigo exercer esta profissão.

1969 - Em março obtém a cidadania venezuelana. Revela  Terra de ningures  na colecção Val de Lemos, da Editorial Xistral, dirigida por Manuel María em Monforte.

1970 - Assume o cargo de revisor da Assessoria de Imprensa do então Presidente da Venezuela, Rafael Caldera. Edita "13 poemas raivosos e uma canção inesperada", separata da revista Caracas Expediente, como avanço de sua obra  Antipoemas .

1971 - Envia a versão espanhola de  Antipoemas  ao IV Prêmio Internacional de Poesia Álamo de Salamanca, e ganha-o.

1972 - Quando a obra vencedora é impressa, os editores censuram dez poemas sem a permissão do autor. Em resposta, Ferreiro publica na Venezuela uma separata sob o título “Poemas prohibidos. Dez poemas não incluídos no livro Antipoemas por causas no imputables a la voluntad del autor". Além disso, no mesmo ano publica os livros  A fronteira infinda  e  Autoescolha poética  (1954-1972.

1973 - No início deste ano regressa da Venezuela com destino a Madrid. Publica  Os autentes , assinado com o nome de Alexis Vainacova,  Fórse á puñeta , assinado por Neskezas Cokhan Mordhe, e o livro de epitáfios burlescos  Private Cemetery .

1974 - Desde o início de julho, trabalha no Ateneo Científico, Literario y Artístico de Madrid, onde ocupa o cargo de Diretor da aula de cultura galega na seção de Literatura.

1975 - Publica  Onde o mundo se chama Celanova  em edição bilingue, bem como a obra  Al César enano , compilação assinada sob o pseudónimo Stow Kiwotto Lumen, que inclui doze versos que o poeta escreveu entre 1961 e a época da publicação.

1979 - A 30 de agosto morre na sua casa de Vigo e a 1 de setembro é sepultado em Celanova. Postumamente,  é publicado O libro das homenagens  , Ferreiro havia entregado o original ao amigo Alonso Montero Xesús oito dias antes de sua morte.BIOGRAFIA (resumo...)

 

 Ver texto completo em  celsoemilioferreiro-org.translate.goog  

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -   TEXTOS EM PORTUGUÊS 

 

FERREIRO, Celso Emilio. Pseudónimo: Stow Kiwotto Lumen.  Caracas, Venezuela:   Al Cesar Enano.  Fascículo No. 1.  13 p. 
Sin fecha.    [1970?]                             Ex. bibl. Antonio Miranda   

 

[  CANTIGAS DE ESCARNIO Y MALDECIR  ]

 

        ANTE UN RETRATO  

Este que veis aquí, Paco del Pardo,
por la gracia de Dios tirano abyecto,
careta de caín pluscuanperfecto,
mestizo de beato y de bastardo.

Sembró nuestro vergel de espino y cardo,
cubrió nuestro solar de un aire infecto,
trocó a un pueblo joven en provecto,
vendió la patria al yanqui y al bigardo.

Creó la España una (en los coechos),
grande (en los fraudes), libre (de derechos),
impávido a los llantos y protestas.

Verdugo nacional de sangre ahíto,
su destino final está ya escrito:    
ha de morir con las palomas puestas.


DÉCIMAS A LA ESPAÑA CONFORMISTA

Madrasta de las bodas sarracenas,
que aguantas el baldón y no replicas,
que al aire que te hiera multiplicas,
que la injuria acumulas y almacenas,
que un día exclamas, vivan las cadenas,
y otro día bla bla y nada dices,
llanura de barbechos y perdices,
rebaño fratricida y masoquista,
triste burdel del dólar y el turista,
osario de un millón de cicatrices.

Tu clima putrefacto que repulso
me heló con cinco lustros de modorra,
pero librado al fin de tu mazmorra,
me late que una canción en cada pulso,
vomito mi desdén, mi náusea expulso,
respiro al aire libre y no me escondo.
Ya sé que no es cuadrado lo redondo
ni es de paz tu silencio encadenado,
vivo lejos de ti entusiasmado
aunque me pongo triste allá en el fondo.

 

       SONETO A MI ORDINARIO

Obispo cardenal, letrina opaca,
cirio de pus, hisopo de besteiras,
gorila lateral do sol, meu de preces,
padre Astete fecal, bula velhaca.

Tendero de indulgencias y perdones,
nazi talar, verdugo tonsurado,
legaña teologal, sermón cagado,
santero de beatas y ladrones.

Hostiario vil, celeste celestino,
taimado sacristán, fraile ladino,
que la fe convertiste en un estanco.

Palanganero de la oligarquía,
vil lameculos de la tiranía,
que a Cristo hipotecaste por un Franco.

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

[  TRADUÇÃO LIVRE... ]

 

       DIANTE DE UM RETRATO  

Este que vês aquí, Paco del Pardo,
pela gracia de Deus tirano abjeto,
careta de caim maisqueperfeito,
mestiço de beato e de bastardo.

Semeou nosso pomar de espinho y cardo,
cobriu nosso solar com um ar infecto,
trocou um povo jovem em proveito,
vendeu a patria ao ianque e ao viciado.

Criou a España em anexe (nos coechos),
grande (nas fraudes), livre (de direitos),
impávido aos prantos y protestos.

Verdugo nacional de sangue quieto,
seu destino final está já escrito:   
deve morrer com as pombas postas.




DÉCIMAS À ESPANHA CONFORMISTA

Madrasta das bodas sarracenas,
que aguentas a rejeição e não replicas,
que o aire que te fera multiplicas,
que a injúria acumulas e armazenas,
que um dia exclamas, vivam as correntes,
e outro dia bla bla bla e nada dizes,
planície de ceifa e perdizes,
rebanho fratricida e masoquista,
triste bordel de dólar e o turista,
ossário de um milhão de cicatrizes.

Teu clima putrefacto que repulso
me gelou con cinco lustros de sono,
pero liberado no fim de tua masmorra,
me pulsa que uma canção em cada pulso,
vomito me desdém, mi náusea expulso,
respiro ao ar livre e não me escondo.
Já sei que não é quadrado o redondo
nem é tua paz teu silencio acorrentado,
vivo longe de teu sentir entusiasmado
embora eu fique triste lá no  fundo.

 

 

       SONETO AO MU ORDINÁRIO

Bispo cardeal, latrina opaca,
círio de pus, hissopo de bobagens,
gorila ao sol, meu de preces,
padre Astete fecal, bula velhaca.

Lojista de indulgências  e perdões,
nazista falaz, verdugo consumado,
remela teologal, sermão cagado,
santeiro de beatas e ladrões.

Hostiário vil, celeste celestino,
velhaco sacristão, frade ladino,
que a fé converteste em uma tabacaria.

Palanque da oligarquia,
vil laméculos da tirania,
que a Cristo hipotecaste por um franco.

 

 

*

VEJA E LEIA  outros poetas da ESPANHA em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/espanha/espanha.html

 

Página publicada em abril de 2023


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar